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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Transforme uma brincadeira olímpica

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Quando no final do século XIX foi celebrada a primeira edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna e a cidade de Atenas acolheu a competição pouco se esperava de um evento que reunia algumas centenas de pessoas que praticavam esporte como atividade de tempo livre e sem nenhuma outra finalidade senão a competição em si mesma. Ao longo do século XX os Jogos Olímpicos se transformaram em um dos principais eventos culturais do planeta e sua organização demanda envolvimento direto do poder público e da iniciativa privada. De um sonho multicultural e multiétnico a um dos maiores negócios do planeta os Jogos Olímpicos, a maior realização do Comitê Olímpico Internacional, tornaram-se uma fonte inesgotável de reprodução de valores culturais e de projeção da dinâmica social. Este artigo propõe-se a discutir os valores olímpicos inicialmente apregoados, identificados em princípio como valores éticos universais, e a proposta de educação olímpica como forma de resgate desses valores e de reflexão sobre os rumos que o movimento como um todo toma em um mundo marcado pelas diferenças não apenas culturais, mas também econômicas e sociais.

Os Jogos Olímpicos como megaeventos dos séculos XX e XXI 

O Movimento Olímpico contemporâneo tem como principal ideólogo Pierre de Freddy, conhecido pelo título nobiliárquico de Barão de Coubertin. Educador, pensador e historiador, empenhou-se na reorganização dos Jogos. Sua preocupação fundamental era valorizar a competição leal e sadia, o culto ao corpo e à atividade física. 

Após conhecer as escolas inglesas, onde o esporte moderno foi organizado e se desenvolveu, Pierre de Coubertin visitou diversos países para saber como o esporte era praticado e como ele se estruturava. Depois de vários anos percebeu que em diferentes lugares do mundo, mesmo sem falar o mesmo idioma, as pessoas eram capazes de jogar e competir. Ou seja, o esporte era uma linguagem universal. Coubertin começou a freqüentar a École Supérieure des Sciences Politiques na qual teve contato com a pessoa e a obra de Hipólito Taine e com um núcleo anglófilo que buscava compreender a dinâmica cultural inglesa onde se originava o modelo de esporte moderno. De acordo com Tavares (2003) duas características da sociedade inglesa interessavam a Coubertin e iriam influenciar sobremaneira sua obra e suas ações: uma delas era o ‘espírito de associação’ da sociedade inglesa corporificado nas associações privadas de patronato; o segundo foi o sistema educacional inglês, onde se educava para a vida numa sociedade. 

Embora Coubertin encontrasse em Taine o eco necessário para a reflexão sobre um modelo pedagógico foi em Frédéric Le Play que a reforma social por meio de uma pedagogia esportiva encontrou sua principal referência (Mangan, 1986). Coubertin começou a se preocupar em desenvolver um modelo de reforma social por meio da educação e do esporte em uma perspectiva internacionalista depois de obter pouco sucesso com programas de caráter educacional em seu país, a França. MacAloon (1984) aponta que durante os idos de 1880 visitou inúmeras escolas inglesas, uma verdadeira peregrinação, em busca de referência para seu projeto esportivo-pedagógico, deslocando, entretanto esse micro sistema – a educação – do macro sistema – a sociedade – no qual ele estava inserido e situado. Não satisfeito com isso, em 1889, partiu para os Estados Unidos para conhecer de perto o modelo educacional americano. Nessa oportunidade Coubertin mostrou-se surpreso com os ‘sentimentos democráticos do catolicismo americano’ que separava igreja do Estado e tolerava a liberdade de culto, fato menos comum na Inglaterra. Talvez essa questão tenha lhe chamado tanta atenção em virtude da resistência que os países de cultura puritana ofereciam à idéia dos jogos Olímpicos, relacionando-os com uma festa pagã, extinta pelo imperador Teodósio, um católico fervoroso, a pedido do bispo de Milão, San Ambrosio, no ano de 394 (Guttman, 1992; 1978). 

Foi, sobretudo, o renascimento do interesse pelos estudos clássicos, fazendo reviver na intelectualidade de então a fascinação que a cultura helênica exercia sobre a cultura européia, além das descobertas de sítios arqueológicos que permitiam desvendar acontecimentos relacionados aos Jogos Olímpicos da Antiguidade, que levou Pierre de Coubertin a tomar para si a tarefa de organizar uma instituição de caráter internacional com a finalidade de cuidar daquilo que seria uma atividade capaz de transformar a sociedade daquele momento: o esporte. Tavares (2003) aponta que o estabelecimento do Movimento Olímpico nos idos de 1894 coincide com a criação e proliferação de um amplo espectro de organizações de cunho internacionalista, cujo principal objetivo era a promoção da paz. Isso porque, embora durante o século XIX tivesse ocorrido um grande desenvolvimento das ciências humanas e da produção de idéias, os conflitos ainda eram resolvidos de forma brutal por meio da guerra. As organizações internacionalistas buscavam a resolução de conflitos, tanto de ordem interna como externa, pelo uso da razão e das leis, e não pelas armas. Dentro dessa lógica a competição esportiva era uma forma racionalizada de conflito, sem o uso da violência. 

O projeto de restauração dos Jogos Olímpicos como na Grécia Helênica veio a público em 25 de novembro de 1892 quando da ocasião do 5° aniversário da União das Sociedades Francesas de Esportes Atléticos, que teve como paraninfo o Barão de Coubertin. Naquela ocasião ele manifestaria seu desejo e intenções com relação os Jogos: É preciso internacionalizar o esporte. É necessário organizar novos Jogos Olímpicos (López, 1992:21). A tarefa audaciosa de promover uma competição esportiva de âmbito internacional, espelhada nos Jogos Olímpicos gregos, com caráter educativo e permanente, demandava a criação de uma instituição que desse o suporte humano e material para a realização de tal empreitada. E assim, em junho de 1894, na Sorbonne, em Paris, teve início o congresso esportivo-cultural, no qual Coubertin apresentou a proposta de recriação dos Jogos Olímpicos e da criação do Comitê Olímpico Internacional (COI). Inicialmente o Barão intentava realizar a primeira edição dos Jogos Olímpicos na capital francesa em 1900, como parte das comemorações da virada do século que ocorreria em seis anos. Entretanto, diferentemente do que havia sugerido o proponente, a competição foi antecipada para o ano de 1896, para Atenas, como uma deferência aos criadores dos jogos originais (Rubio, 2006). A missão e intenção do COI era organizar os Jogos Olímpicos bem como a normatizar as modalidades disputadas, muitas delas recémcriadas e sem um corpo de regras universalizadas. A idéia inicial, e que posteriormente foi perpetuada, era da celebração de uma competição de caráter internacional, com realização quadrienal, cujos participantes estariam vinculados a representações nacionais. 

De acordo com Tavares (1999.a) os Jogos Olímpicos eram para Coubertin a institucionalização de uma concepção de práticas de atividades físicas que transformava o esporte em um empreendimento educativo, moral e social, destinado a produzir reflexos no plano dos indivíduos, das sociedades e das nações. A definição de Olimpismo contida nos Princípios Fundamentais da Carta Olímpica (2001) é pouco precisa ou, como afirma DaCosta (1999), uma filosofia em processo durante o tempo de vida de Coubertin – o que tem levado estudiosos do tema a discussões extensas e inconclusivas (Grupe, 1992; Sagrave, 1988). Vale ressaltar que o termo Olimpismo refere-se ao conjunto de valores pedagógicos e filosóficos do Movimento Olímpico, e não aos aspectos formais e/ou burocráticos que sustentam a instituição e o fenômeno olímpico. 

As modernas Olimpíadas, ou seja, o período em que ocorrem as edições dos Jogos Olímpicos, dividem-se em Jogos de inverno e de verão, ocorrem de quatro em quatro anos, como na Antigüidade, alternando-se a cada dois anos entre os Jogos de Verão e os de Inverno. Diferentemente da dificuldade para definição da sede ocorrida nas edições iniciais, na atualidade, a realização das competições é disputada por grandes metrópoles dos cinco continentes, em um processo que demanda alguns anos. 

Para os gregos, os Jogos representavam um momento de trégua nas guerras e conflitos de qualquer ordem para que competidores e espectadores pudessem chegar a Olímpia. Ao longo desse um século de competições os Jogos Olímpicos da Era Moderna já sofreram interrupção por causa das duas Grandes Guerras e boicotes promovidos por Estados Unidos e União Soviética na década de 1980, indicando que o Movimento Olímpico não está alheio às questões sociais e políticas do mundo contemporâneo como desejava Pierre de Coubertin. 

A educação olímpica como legado dos Jogos Olímpicos 

Desde que Pierre de Coubertin deu início ao Movimento Olímpico no final do século XIX, ele não desejava apenas criar uma competição esportiva. Alguns princípios éticos, pedagógicos e morais norteavam essa prática, que hoje representam a face pública do Olimpismo. Dentre esses valores encontram-se o estímulo à participação da mulher no esporte, a proteção ao atleta, o desenvolvimento sustentável, o respeito à Trégua Olímpica, a promoção da cultura e da educação olímpica e a organização dos Jogos Olímpicos. 

Esses valores funcionam como um Código de Conduta do Movimento Olímpico e buscam nortear as atitudes e ações de todos os envolvidos nas atividades olímpicas, sejam elas competitivas, administrativas ou voluntárias. Para tanto busca combinar esporte, educação e cultura a partir da harmonia entre o corpo e a mente, da excelência em si mesmo, da integridade nas ações, do respeito mútuo e da alegria no esforço (Rubio, 2009). Cabe ressaltar que o termo Olimpismo refere-se ao conjunto de valores pedagógicos e filosóficos do Movimento Olímpico, e não apenas os Jogos Olímpicos. 

Conforme aponta Futada (2007) enquanto as dúvidas e críticas quanto a eficácia e a validade de um modelo educacional pautado na formação de valores estão presentes nas discussões atuais sobre educação, a perspectiva idealizada de ser humano como produto e produtor de uma conduta ética e justa já contempla outras questões como o real sentido de justiça e ética e as relações de poder. Muito embora já se tenha pensado sobre condições mínimas necessárias para que todos tenham acesso e garantia de qualidade de vida, conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos, sabe-se dos conceitos distintos e, talvez ainda mais importante, compreendidos sobre questões como justiça, ética e valores para diferentes grupos sociais. Diante disso apresenta as principais questões a serem debatidas em um projeto de educação para os valores olímpicos a partir das idéias de Muller (2004). 

A busca da perfeição e do desenvolvimento harmonioso 

O conceito de desenvolvimento integral pode sugerir inúmeras dúvidas quanto a seus objetivos e amplitude. As críticas com relação a essa visão de ser humano e de educação de Coubertin devem ser compreendidas dentro de uma perspectiva histórica, que, como já mencionado, tinha suas influências significativas para que o mosaico do Olimpismo fosse construído dessa forma. Essa abordagem defende que deve haver uma busca por uma formação do indivíduo na sua totalidade, sem fragmentação de domínios biológicos, psicológicos e sociais, entendendo o esporte e a atividade física como elementos fundamentais para essa realização. Dentro dessa perspectiva Coubertin já defendia ao final no século XIX a existência da Educação Física no ambiente escolar como disciplina obrigatória. Sua abordagem, no entanto, não afirmava o esporte como especialização, mas como a possibilidade de intervenção educacional, dialogando com outras manifestações como a arte e a música. 

A idéia de perfeição humana compreende que os Jogos Olímpicos são a maior demonstração de façanhas, auto-superação e de estabelecimento de recordes possíveis dentro do universo esportivo se comparados a outras competições, e que esse caráter de transcendência dos Jogos está presente no próprio conceito de Olimpismo onde a busca de desenvolvimento é uma constante. Esta ideologia pode ter sido em grande parte influenciada pelos valores presentes no modelo da agonística grega. O princípio da agonística é caracterizado, segundo Durantez (1977), como toda atividade em que exista confronto ou mútua oposição entre os protagonistas que dela participem, apresentada em forma de disputa pacífica ou amistosa, própria e característica da prática esportiva, mantendo respeito ao competidor que associava o próprio desempenho às virtudes do adversário, valorizando o respeito e dignidade da competição. 

A interdependência desses conceitos significa uma necessidade recíproca do enfrentamento do obstáculo, pois é somente dessa forma que os próprios limites e capacidades podem ser superados. O competidor compreende ser parte de um ciclo transformador e, portanto, comporta-se com a citada ética esportiva, participando de forma justa, respeitando o adversário, as regras de competição e o valor onipresente do embate. 

Essa perspectiva é cabível não somente ao atleta em situações competitivas de alta performance, mas a qualquer indivíduo que se engaja na prática de um esporte ou atividade física e busca melhoras em seu desempenho, novamente sempre pautadas nos princípios de honestidade e justiça. Novamente buscando um paralelo com as influências do modelo de educação da Paidéia Grega, esse entendimento da agonística como manifestação presente nas situações esportivas está diretamente vinculado ao conceito de areté. 

Segundo Brandão (1999) areté é a expressão daquilo que se poderia definir como excelência ou superioridade que se revelam particularmente no campo de batalha e nas assembléias, por meio da arte da palavra. A areté, no entanto, é uma outorga de Zeus: é diminuída, quando se cai na escravatura, ou é severamente castigada, quando o herói comete uma hýbris, uma violência, um excesso, ultrapassando sua medida, o métron, desejando igualar-se aos deuses. Conseqüência lógica da areté é a timé, a honra que se presta ao valor do herói, que se constitui na mais alta compensação do guerreiro. É a dike, a justiça, que não permite crescer a hýbris ou o descomedimento. 
A disputa individual na superação de limites e aperfeiçoamento físico e espiritual era realizada tanto nos campos de batalha quanto nas celebrações mítico-religiosas em homenagem aos deuses mitológicos (Jogos Olímpicos, Jogos Fúnebres, etc.). Nessas ocasiões eram realizadas diversas provas esportivas e culturais e, dentro desse contexto, surgia no participante a busca pela areté não por doutrina imposta, mas pela incessante busca de valores e princípios vivos adquiridos na convivência com aqueles que já se mostravam diferenciados (Munguia, 1992 ; Rubio, 2001).

A ética na atividade esportiva

 Sob essa idéia espera-se desenvolver um dos conceitos basilares do Olimpismo, conhecido como fair play. O fair-play presume uma formação ética e moral daquele que pratica e se relaciona com os demais integrantes de uma competição, e que esta pessoa não fará uso de outros meios que não a própria capacidade para superar os oponentes. Nessas condições não há espaço para formas ilícitas que objetivem a vitória, suborno ou uso de substâncias que aumentem o desempenho. 

De acordo com Turini (2002) o fair play é entendido como a ética do esporte moderno cujo propósito é orientar a conduta do competidor na prática esportiva. Dentre os valores culturais ingleses com os quais Pierre de Coubertin teve contato, o fair play foi sem dúvida aquele que mais influência exerceu sobre sua concepção de Olimpismo. A gênese do fair play está fincada no cavalheirismo, base do comportamento que definia o ideal de homem na sociedade inglesa do século XIX. A transposição para o âmbito esportivo dessa atitude social foi idealizada e empregada desde o surgimento do Movimento Olímpico contemporâneo, afirmando a relação de projeção que há entre sociedade-cultura e movimento olímpico-esporte. Embora hegemônica, a cultura inglesa não era universal, portanto, é de se esperar que o fair play também não representasse uma unanimidade. 

Tavares (1999.b) endossa essa afirmação apontando que as implicações do fair play enquanto um conjunto de valores normativos dos comportamentos no ambiente da competição reflete a formulação de um ambiente cultural específico. Sendo assim, ainda que o Olimpismo, e o fair play em particular, tenham adquirido alguma expressão hipoteticamente universal, é altamente recomendável que se examine o significado atual do fair play a partir de um cenário cultural multidimensional. (p. 178) 

Em outro trabalho Tavares (2003) cita o filósofo alemão Gunter Gebauer para discutir o paradoxo inerente ao esporte que associa a ‘liberdade de excesso’ (altius, citius, fortius) e o cavalheirismo (fair play) por serem dificilmente compatíveis diante das codificações éticas e princípios morais em um campo onde o que prevalece são as ações práticas. Há condições objetivas que levam a essa conclusão. 

Mesmo quando as regras não mudam ou mudam pouco, o desenvolvimento da preparação física, o aumento da ‘seriedade’ da competição e toda a carga de mudanças competitivas trazida pela crescente lógica profissional do esporte, determinam uma dinâmica e um sentido novos que fazem um mesmo esporte se tornar um jogo bastante diferente. A busca pela vantagem, por sua chance, é o que determina a perspectiva interna que um atleta tem na situação competitiva, a maneira como organiza ações e a quantidade e a qualidade dos recursos que ele mobiliza para atingir seus objetivos. (p.102)

Diante do universalismo sugerido e desejado pelo Olimpismo seria de se esperar que o multiculturalismo fosse contemplado em respeito aos diversos atores sociais que protagonizam os Jogos Olímpicos, a principal manifestação do Movimento Olímpico. Entretanto, assim como o ideal de amadorismo, o fair play foi concebido a partir de uma perspectiva cultural dominante, e como decorrência natural eurocêntrica (ou anglocêntrica), em um momento em que a estrutura e organização olímpica restringiam-se a um grupo restrito de pessoas que tinham a si próprios como referência para a criação de regras. 

Os estudos sobre o fairplay têm recebido a atenção de estudiosos do Olimpismo preocupados com as transformações que vêm ocorrendo nas regras e conduta dos praticantes das diversas modalidades esportivas, bem como do avanço dos estudos culturais (Lenk, 1986; Loland, 1995; Mangan, 1996; Marivoet, 1998; Tavares, 1999.a). Isso porque o próprio Movimento Olímpico criou padrões, normas e orientações que norteiam e influenciam a prática e o entendimento do esporte, tanto por parte de quem o pratica como de quem o assiste. 

A compreensão e aplicação do fair play envolvem elementos emocionais e cognitivos que levaram Lenk (1986) a postular duas manifestações possíveis:

- o fair-play formal que está relacionado diretamente ao cumprimento de regras e regulamentos escritos e formalizados que o participante da competição deve cumprir, em princípio, sendo considerado como uma ‘norma obrigação’ (must norm). É o comportamento normatizado, caracterizado como um comportamento objetivo. 

- o fair-play não formal – relaciona-se ao comportamento pessoal e aos valores morais do atleta e daqueles envolvidos com o mundo esportivo. Não está limitado por regras escritas e é legitimado culturalmente. A ausência de uma regulamentação oficial confere a ele um caráter subjetivo. É o comportamento efetivo influenciado pelos estados emocionais e motivacionais. 

Apesar de caracterizado por uma abordagem normativa e conservadora do comportamento atlético, o fair-play serviu durante longo período como orientação para os protagonistas do espetáculo esportivo, ainda que não fosse seguido durante todo o tempo.


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